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domingo, 13 de março de 2011

Era uma vez...

"A fim de ganhar créditos extras, a Sra. Snyder nos fez participar de todas as peças teatrais. Sal Scafarillo era Romeu. E, como o destino assim quis, eu era a Julieta... A maioria das meninas ficaram verde de inveja. E eu nem aí. Eu falei pra Sra. Snyder que a Julieta era uma idiota. Porque ela se apaixona por aquele cara que ela sabe que não pode ter... Todo mundo acha isso tão romântico: Romeu e Julieta, amor verdadeiro... Que triste. Se Julieta foi burra o bastante para se apaixonar pelo inimigo, beber uma garrafa de veneno e ir repousar num mausoléu, então ela teve o que merecia.






[...]


Talvez Romeu e Julieta estivessem destinados a ficarem juntos, mas só um pouquinho, e então o tempo deles passou. Se eles soubessem disso antes, talvez tudo tivesse terminado bem. Eu falei pra Sra. Snyder que quando eu crescesse, eu controlaria meu próprio destino. Eu não ia deixar nenhum cara me arrastar com ele. A Sra. Snyder então me disse que eu seria uma sortuda se eu tivesse esse tipo de paixão com alguém e que, se eu tivesse, a gente ficaria junto pra sempre. E até hoje, eu acredito que na maior parte do tempo, o amor é uma questão de escolhas. É questão de tirar os venenos e as adagas da frente e criar o seu próprio final feliz... Na maior parte do tempo. E às vezes, apesar de todas suas melhores escolhas e intenções... O destino vence de qualquer forma."

Meredith Grey

3 comentários:

  1. Nossa que menina chata! É difícil tirar as adegas e bla bla bla da frente, isso são os defeitos, imperfeições e limitações que todos tem. Romeu e Julieta eram de famílias inimigas, mas não inimigos. Ainda bem que ela reconhece a relevância do destino, talvez este seja generoso o suficiente para fazer ela abrir os olhos e parar de ser tão....hmmm...imatura!

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  2. Uall.. temos um defensor da Julieta.. ainda acho que o amor e não só ele é uma questão de escolhas. E não vejo as adagas e os venenos como defeitos e sim como aquelas coisas que nos cegam, nos encantam e aí quebramos a cara com a realidade posterior. É uma questão de interpretação e não imaturidade.

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Não se perca, viu? - Ache.